O que na verdade somos? O que você vê quando me vê?
Quando tudo me parece estranho e vazio, corre dentro de mim uma angústia e na minha escuridão, eu me escondo.
Na singeleza dos meus passos, surgem-me movimentos bruscos da retirada do meu próprio ator.
Sinto um frio, algo parece me mostrar um mundo onde eu não conheço nem a mim mesma. Pareço querer resposta.
Olho pra trás e vejo quão triste eu andei.
Em alguns momentos, parte de mim parece se encontrar, é quando a melodia da minha dança me envolve e nela encontro certezas que me sustentam e busco por razões que me permeiem.
Mas isso já não me é suficiente. Entro em conflito na clareza dos meus próprios passos e me perco na falta de uma origem, de um sentido para minha dança.
Certezas incontestáveis se transformam em temores e a mais estável força se faz tremer com apenas ruídos.
A minha alma recusa a consolar-se
Até quando estarei eu relutando dentro em minha alma?
Sim, estou procurando.
Um milagre
Uma resposta
Um amor maior
O meu corpo grita e os meus movimentos são simplesmente uma dança
Surge em mim um grito calado de socorro.Perpetua em mim um sentimento que não quero mais guardar.
Desejo Mudança.
O meu nascimento não foi em vão.
É preciso haver um propósito em minha vida
Na minha tempestade eu busco e no silêncio posso ouvir uma voz que em um sussurro responde o meu clamor. Nos meus ventos fortes algo refrigera a minha alma.
Algo que me preenche, e como um cego de nascença, que agora vendo não pode justificar seu passado, mas decide desvendar a imensidão do novo presente do novo futuro.É JESUS...
As suas tão profundas chagas me provam o quanto ele me amou, UM AMOR MAIOR...
Um amor que transcenderia a razão
Que seria mais precioso que as riquezas desse mundo e se transformaria na verdadeira melodia do meu coração.
O único capaz de me fazer genuinamente feliz
E sentindo perto a sua mão posso dançar na escuridão...
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